QUEBRANTADO

BENDITO OLEIRO, ESTOU INDO A SUA CASA, QUEBRADO, TRINCADO, COM GRANDES E PROFUNDAS RACHADURAS. TALVÊZ NÃO DÊ MAIS PARA ME CONSERTAR, ENTÃO, TENHA COMPAIXÃO DE MIM E ME DÊ MAIS UMA CHANCE: QUEBRA ESTE VELHO VASO E FAZ OUTRO NOVO


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Bonhoeffer, Dietrich - Coragem de se opor a Hitler


Dietrich Bonhoeffer



É uma das figuras de maior influência na teologia atual.Seu pensamento vem se tornando fator de grande inspiração para teólogos que são filiados a bem diferentes tendências.
A influência de Dietrich Bonhoeffer, baseia-se na maneira como ele viveu. Filho de um psiquiatra alemão, nasceu em 1906. Ativo nas iniciativas ecumênicas da Igreja considerada coo uma entidade mundial. Foi um dos primeiros alemães que se aperceberam dos problemas do nazismo, criticando o regime de Hitler.Por isso trabalhou escondido em boa parte da produção de suas obras, sendo inclusive responsável por um seminário fora da lei.Dietrich Bonhoeffer, preferiu voltar à Alemanha, associando-se inclusive ao grupo que desejou matar Hitler.Foi preso, passando dois anos na cadeia. Pouco antes da chegada das tropas americanas que conseguiram libertar a área do país na qual esteve preso, foi enforcado em 1945.

Morreu como tinha vivido, testemunhando a sua fé. Dietrich Bonhoeffer, não podia reprimir-se e dizia coisas indevidas sobre a perda do caráter privado da vida em nosso mundo moderno.
Uma das suas frases principais foi : Graça barata. Segundo ele, isto significava a promessa ao homens que crendo-se em certas doutrina, os pecados serão perdoados sem que se tenha de fazer para isso nenhum esforço. Isto gera grande conforto que não se disponham a viver diferentemente dos não cristãos. Prega a possibilidade de obter-se perdão sem nenhum arrependimento.Dietrich Bonhoeffer, insistia em dizer que a graça de Deus não é algo barato. A graça divina renova e transforma a vida do ser humano.Suas Obras, entre outras, O Custo do Discipulado e Ética.

Carta escrita por D. Bonhoeffer no presídio de Tegel (Berlim) para Eberhard Bethge em 21 de julho de 1944. "Lembro-me de uma conversa que tive há 13 anos na América com um jovem pastor francês". Simplesmente, nos pusemos a perguntar um ao outro sobre o que afinal desejávamos da vida. Então ele disse: eu gostaria de tornar-me um santo (e eu acredito que ele o conseguiu). Aquilo me impressionou profundamente. Mesmo assim eu me opus e disse, com efeito, que eu gostaria de aprender a crer. Por muito tempo não compreendi a profundidade deste contraste. Pensei que pudesse aprender a ter fé, vivendo eu mesmo algo como uma vida santa.... Mais tarde eu experimentei e experimento até este momento que só vivendo plenamente neste mundo aprendemos a crer. Quando desistimos completamente de fazer algo importante de si mesmo, ou seja, ser um santo ou um pecador convertido ou um eclesiástico, um justo ou um injusto, um doente ou são. Viver plenamente neste mundo significa viver na plenitude das tarefas, dos problemas, dos sucessos e fracassos, das experiências e perplexidades, assim nos lançamos completamente nos braços de Deus, e não mais levamos tão a sério os nossos próprios sofrimentos, mas levamos a sério o sofrimento de Deus no mundo, e então vigiamos com Cristo no Getsêmani e penso que isto é fé, isto é arrependimento. Assim nos tornamos cristãos e homens. Quem se tornaria arrogante com os sucessos ou desanimado com os fracassos, tendo uma vida assim, participando dos sofrimentos de Deus? Creio que entendes o que quero dizer, mesmo que o diga assim em poucas palavras. Sou muito grato por ter podido descobrir isso e sei que só o pude mesmo reconhecer no caminho que tive de andar. Por isso lembro com gratidão e em paz do que passou e permaneço assim no presente.... Deus nos guie com sua bondade através dessa época, mas acima de tudo Deus nos guie até a sua presença."


Essas são cenas do filme o refúgio secreto. Assista o filme no You-tube ou alugue em uma locadora, vale a pena. Esse filme conta a história de Corrie e sua família, que perderam tudo mas ganharam o céu.



Não existe abismo tão profundo que Jesus não seja mais profundo ainda " Corrie Ten Boom
Seus ensinamentes eram focalizados no evangelho, com ênfase no perdão. Em seu livro Tramp for the Lord (1974), ela narra a história de como, após estar ensinando na Alemanha, em 1947, ela se aproximou de um dos mais cruéis guardas de Ravensbruck, Ela estava relutante em perdoá-lo, mas orou para que conseguisse fazê-lo. Conforme ela escreveu:

Por um longo momento, nós tocamos nossas mãos, o ex-guarda e a ex-prisioneira. Eu jamais havia conhecido o amor de Deus tão intensamente quanto naquela hora “ trechos to testemunho de Corrie

“A medida de uma vida, afinal, não é sua duração, mas sua doação.”

Dessa amada família holandeza, Coorie, sua irmã e seu pai, uma família de relojoeiros, apenas Corrie sobreviveu. Eles não eram judeus, mas o amor de Cristo os constrangeu a não ficar parados, então eles construiram um refúgio secreto em sua casa, onde muitos judeus se esconderam na época da pesrseguição. A família Ten Boom arriscou sua vida e pagou com a morte o seu heroísmo, mas foram recebidos com honras no céu. Como queremos nós morrer a morte do justo se não vivemos a vida do justo? Corrie e sua família não mediram sacrifícios para pregar o evangelho aos judeus. Nem todos se converteram, mas o Senhor foi glorificado pela vida irrepreensível desta amada família e ela ainda hoje pode dizer: " Sede meus imitadores, como eu o sou de Cristo ".

Sua vida inspirou tantas pessoas a ter esperança em meio a dor, que gerou um dos mais queridos filmes evangélicos de todos os tempos: O Refúgio Secreto





Ela era conhecida por sua rejeição à doutrina do arrebatamento antes da tribulação Em seus escritos ela afirma que não há fundamentação bíblica para isso e argumenta que a tal doutrina deixou a Igreja Cristã mal preparada em tempos de grande perseguição, como na China comunista de Mao Tsé Tung. Corrie apareceu em muitos programas de tv cristãos narrando sua experiência com o holocausto, perdão e amor de Deus.


Na mesma passagem, ela escreve também que, em sua experiência do pós-guerra com outras vítimas da brutalidade nazista, aqueles mais capazes de perdoar foram os que mais facilmente puderam reconstruir suas vidas.